Sa-linhas - Blog de Redação do 3o ano E. M. do Colégio Sto Estevam - Profa M. Salete

Blog de Redação do 3o ano do Ensino Médio do Colégio Sto Estevam - Profa M. Salete

30 março 2005

Budapeste


Budapeste
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Lindí­ssima vista de Budapeste.

Foto de Miguel Costa Junior


Budapeste


Budapeste2d
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Outra vista de Budapeste em foto de Miguel Costa Junior

18 março 2005

NOVIDADES!!!!

Há uma bela polêmica na lista de discussão, incluíram até a professora na briga. Não deixem de acessar: http://br.groups.yahoo.com/group/texto2005


budapeste
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SaleteS.

Sobre o livro Budapeste, eis alguns links interessantes:

Sobre o Chico: http://www.chicobuarque.com.br


E mais este: http://www.spbancarios.com.br/rb97/rb8.htm


Histórias sobre o escritor: http://www.tipos.com.br/index.php?itemid=23649

Fofoca:

musica.aol.com.br/fornecedores/aol/2005/03/02/0001.adp



Sobre Budapeste: http://www.ig.com.br/paginas/hotsites/chicobuarque

Se alguém mais quiser sugerir outros textos, envie para o "comments".

Uma informação: a prova será com consulta.

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13 março 2005

Sobre o cigarro

Dêem uma olhada nesse texto, que também está disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult2707u1.shtml
10/01/2005
Lauren Bacall, por favor
João Pereira Coutinho
Conheço pessoas que não fumam. E conheço pessoas que não fumam e não querem que os outros fumem. As primeiras são infelizes. As segundas são miseráveis. Miseráveis mas realizadas: no mundo moderno, não fumar é marca de saúde física, mental --e, atenção, gente, moral também. Basta ver as medidas sanitárias que a Europa pretende aplicar. A curto prazo, os pacotes de cigarros dos europeus terão imagens-choque para afastar fumantes ativos ou passivos, presentes ou futuros. Como no Brasil. Mas pior, muito pior que o Brasil: corpos mutilados pelo câncer, cadáveres putrefatos. E, claro, a imagem triste de um pênis triste, precocemente arruinado. A idéia não é prevenir. Os fanáticos querem mais: querem humilhar o fumante, enfiar o fumante numa jaula de circo e dizer: "Olhem só como é decadente! Olhem só como é impotente!" Hitler não faria melhor.
Exagero? Longe disso. Robert Proctor, que as patrulhas higiênicas deviam ler, explicou tudo em The Nazi War on Cancer (Princeton University Press, 379 pp.). A leitura de Proctor é arrepiante mas a tese é magistral: as campanhas antitabagistas do mundo moderno nasceram na Alemanha das décadas de 1930 e 1940. Nasceram com a preocupação nazi em combater o vício e, óbvio, humilhar publicamente os viciosos. Humilhar consumidores de morfina. Cocaína. Coca-Cola. E enfiar os fumantes no gueto da vergonha social. Quando Hitler chegou ao poder em 1933, o tabaco era reconhecido como semente do mal. Causa de tudo.
Infertilidade. Impotência. Câncer. Enfarte. Comunismo. Uma ameaça direta à pureza da raça ariana e sua excelência física e mental. O próprio Adolfo se empenhou pessoalmente no caso. Ele não fumava. Ele gostava de dizer que não fumava. Nem ele, nem Mussolini, nem Franco --tudo boa gente. Pelo contrário: Churchill e Roosevelt eram conhecidos fumantes, exemplos de ruína pessoal e moral. A evitar.
Falou e disse: a partir de 1933, as campanhas estavam nas ruas. Gigantescas imagens onde o fumante típico era tratado como débil sem dignidade ou vergonha (tradução: um judeu manipulador que introduzira o cigarro na Alemanha para exterminar o povo nativo). Ninguém escapou. As donzelas viciosas eram pintadas em pose masculina, a versão clássica da 'mulher com barba', fenômeno de circo para horrorizar a burguesia. E homens fumantes eram seres sexualmente arruinados, com traços femininos, lânguidos, tristemente adocicados. O tabaco surgia em sagrada aliança com tudo que era condenável. Jazz. Swing. Álcool. Jogo. Cupidez. Devassidão. Orgia.
Azar: seis anos depois, os alemães estavam fumando a dobrar. Em 1933, o alemão médio fumava 570 cigarros por ano. Em 1939, antes da Segunda Guerra, fumava 900. Proctor avança razões. Todas elas sublinham o essencial: fruto proibido é mais apetecido. Histórica clássica. Bíblica. Razão de nossos prazeres e nossas desgraças. Ninguém deixa de fumar por causa do fanatismo de terceiros. Pior: o fanatismo de terceiros acaba por ser inútil --e até contraproducente. Conheço gente que não fumava -- e começou só por rebeldia. O velho spleen de que falava Baudelaire. Existe nos seres humanos um mecanismo de destruição que é preciso compreender, aceitar e tolerar. Se o mundo fosse feito de anjos, etc e tal.
Fumar faz mal. Mas também faz bem: as pessoas que fumam são mais tolerantes, mais calmas, mais interessantes. E invulgarmente mais pecaminosas. Uma mulher é uma mulher. Uma mulher que fuma é uma mulher que arrasa. Por isso proponho: todos os pacotes de cigarros deviam ter duas imagens. De um lado, o pênis caído. Do outro, Lauren Bacall chupando um Marlboro clássico. De um lado, pulmões enfiados em sujeira. Do outro, o rosto de Bacall enfiado em fumaça.Fazemos assim: vocês ficam com o pênis, eu fico com Lauren.
Foi um aluno do 3º B que o trouxe para discussão: o Fabrício.

09 março 2005

As reações

O texto acima gerou algumas reações. Aqui estão elas:

O Arthur e Matheus mandaram o link:
http://bemstar.ig.com.br/index.php?modulo=corpobelo&tipo=3&url_id=756,
mas enviaram também um texto deles, assim como outros alunos:

Esse texto banal, a fim de ganhar uma discussão que não requer debate, ou seja, fumar faz mal e ponto final começa a fazer comparações e usar argumentos totalmente sem embasamento.

Já que somos miseráveis, temos que agüentar de cabeça baixa qualquer um que fume ao nosso lado, qualquer fumaça esbaforida em nossa cara, qualquer ataque de rinite decorrente de alcatrão e etc, resumindo, somos obrigados a fumar.

Só por estes argumentos já se faz necessária a repreensão via fotos chocantes nas embalagens do produto, mas não, os tão "interessantes" fumantes têm a inteligência para ignorar as conseqüências, já comprovadas desse habito.

Sobre humilhar o fumante, esse argumento chega a ser ridícul, pois ninguém é obrigado a fumar passivamente em lugares públicos só pelo bel-prazer de "pessoas interessantes", por isso devem ser colocadas em lugares próprios para exercer seu vício, sem incomodar os outros.

Agora, o argumento de Hitler é pra dar risada. Então quer dizer que quem não fuma é demoníaco como o tal? Que conclusão brilhante! Como se todos os heróis da história fossem fumantes. E é lógico que a campanha de Hitler contra tabaco deu errado, cigarro é droga e, logo, altamente viciante.

De acordo com o autor, o cigarro apresenta pontos positivos: aumento da tolerância e paciência, porém as tão "interessantes pessoas" não percebem que o cigarro é uma "bengala" emocional, um amortecedor para a realidade, desagradável ou não. Mas, na verdade, essas características são apenas atribuídas por eles já que uma droga (qualquer que seja) causa efeitos “dopativos” de bem-estar mental. E é obvio que mulheres fumantes são muito mais interessantes, já que todos nós adoraríamos estar com uma pessoa com mau hálito, olheiras, dentes amarelos, com menor lubrificação vaginal e com diminuição do desejo sexual, sem falar do maul cheiro e do pigarro.

E realmente é muito mais interessante admirar uma mulher numa embalagem de cigarro do que exercer a roda da vida, ou seja, sexo.


Texto elaborado por Arthur E Matheus 3º B


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Este texto é bastante contraditório e um pouco "revoltante"!
Provavelmente foi escrito por alguém totalmente viciado que não consegue largar o cigarro de jeito nenhum, pois não é possível alguém ter uma opinião dessa sem ao menos ser um viciado!!!!
O texto cria uma polêmica banal, pois não existe lado bom quando se trata de cigarro, existe apenas um lado, e este lado é obvio, o lado ruim, o cigarro não oferece nenhum beneficio à ninguém e ponto final.
Um texto desses nem deveria estar em uma lista de discussão pois não há o que se discutir, não é mesmo!!!!

Renata e Jaqui (3A)
OBS: Concordamos plenamente com o texto dos meninos (Matheus e Arthur)
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Os argumentos do autor, embora façam algum sentido, são completamente equivocados. Na tentativa de fazer um texto chocante, ele deu uma viajada... Nada contra as idéias dele, mas uma coisa certa é que o cigarro faz mal, agora se a pessoa quer fumar ou não é problema dela, arcando com as consequências que isso pode lhe trazer.
Hoje em dia, com toda a propaganda contra o cigarro e a constatação de que este faz mal à saúde, só fuma realmente quem quer, diferente de antigamente, quando havia uma propaganda maciça e as pessoas fumavam sem saber o mal que isto poderia lhes causar. O que deve haver é respeito mútuo entre as pessoas. Cada um na sua. Cada um tem sua "muleta", seja freqüentar uma academia pra se auto-afirmar ou tentar dar uma de "malandro" fumando. Só o que não se pode é criticar uma coisa tão pessoal sendo que cada um tem sua vida...
Viva a vida como quiser... morra como quiser morrer.

Felipe Catelani
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E a Marília enviou link para algumas fotos:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/images/rato.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/images/feto.jpg
http://www.caiman.de/brasil/fumar/cigarro_2.jpg

Agora é com vocês.
Entrem na lista de discussão e digam se concordam ou não.

08 março 2005

Algumas perguntas

Eis algumas perguntinhas que tenho para vocês:

1. O que estabelece a introdução, o primeiro parágrafo?

2. Ao associar a repressão ao fumante à imagem de Hitler, qual é o argumento de João Pereira? O que ele quer provar?

3. Qual é a conclusão a que chega o texto?

4. Como foram as reações dos alunos, em especial em relação ao uso da figura de Hitler?

Respondam enviando essas questões ao meu email (salete2003@hotmail.com.br)

04 março 2005

sobre o livro Budapeste

A próxima verificação sobre Budapeste será dia 22 de março, terça, e a leitura deve ser feita até a página 113.

Quem quiser, pode lançar dúvidas na lista de discussão.
Há variadas propostas para enriquecer a leitura do livro Budapeste. Propus algumas na lista de discussão. Acessem a lista:

e vejam as novidades. Haverá pontos extras para as tarefas. (ou entrem no email cadastrado no yahoo).
Além disso, uma pergunta deve nortear toda a leitura do livro Budapeste:

Onde está a força (ou fraqueza) do livro? Estará
na trama (ou enredo), na linguagem,
na intertextualidade? Onde?

Espera-se que ao final da leitura da obra, cada aluno seja capaz de responder a essa questão e defender seu ponto de vista. Por isso, anotem, guardem tudo que julgar importante durante a leitura para servir de argumento quando forem elaborar uma resenha sobre o livro.

Bom trabalho!